Autores: Deb Caletti
Páginas: 240
Editora: Novo Conceito
Sinopse: "Será Que Um Verão Pode Mudar o Que Sabemos Sobre o Amor, a Família, o Destino e O Próprio Coração? -
É verão no nordeste da cidade de Nine Mile Falls e Ruby McQueen, de 16 anos, comumente conhecida como A Garota Calada, está saindo com o maravilhoso, rico e louco por emoções Travis Becker. No entanto, Ruby está num beco sem saída e percebe que se arrisca cada vez mais quando está com Travis. Em um esforço para manter Ruby ocupada, sua mãe, Ann, a arrasta para o clube de leitura semanal que ela comanda. Quando descobrem que uma das criadoras do clube é a protagonista de uma trágica história de amor que estão lendo, Ann e Ruby planejam um encontro dos amantes de longa data. Contudo, para Ruby essa missão acaba sendo muito mais do que apenas uma viagem..."
Oi gente, tudo bem com vocês? Comigo está tudo ótimo, fora a correria de sempre né?! Hoje eu vim contar pra vocês um pouquinho do 'Meu amor, meu bem, meu querido'. Digamos que quando esse livro lançou eu não criei muitas expectativas a respeito dele, por não ter tido um experiência muito boa com a autora no primeiro livro dela lançado aqui no Brasil, 'Um Lugar para Ficar', que inclusive eu não resenhei aqui no blog por realmente não saber explicar pra vocês o tanto que eu detestei esse livro. Enfim, vamos deixar as mágoas passadas pra lá
Ruby McQueen é uma típica adolescente conhecida por ser calada e não ter muitas amizades. Em seu passado ela sempre passava alguns micos, então acabou se afastando de todas as atenções e procura sempre se manter o mais afastada possível. Mesmo com essas características, ela tem um ótimo relacionamento com sua mãe, uma bibliotecária, e seu irmão mais novo. Mas as coisas ficam bastante diferentes quando Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, rico e digamos que bem perigoso. Ele se mudou recentemente para a cidade dela, Nine Mile Falls.
Ruby que pensava ser invisível aos olhos do garoto mais gato da escola, começa a se aproximar de Travis, e ele enxerga nela uma coragem que nem ela sabe que tem (oi?). Com isso, Ruby começa a se sentir da maneira que Travis a vê, e eles começam a ter várias aventuras e a correr todo o tipo de risco que eles conseguem, principalmente em cima da motocicleta de Travis. Até que,
A situação já estava fugindo do controle de Ruby, e sua mãe resolve interferir, e faz com que Ruby entre em um clube de leitura que era dirige, chamado " As Rainhas Caçarolas". Esse grupo é composto por muitas velhinhas e por apenas um homem, Harold, que só foi aceito no grupo por fazer ótimos Brownies. Esse grupo tem uma função muito importante na vida de Ruby, e essas pessoas a fazem rever muitos conceitos sobre a sua vida.
Em determinados momentos da história, a protagonista me irritou muito, a ponto de interromper a leitura para respirar. Eu achei ela uma pessoa sem personalidade, maria vai com as outras, impulsiva, submissa, imatura, a por favor né?! Não gostei dela. Outro ponto que eu não gostei do livro, foi que a autora não desenvolveu a personalidade dos personagens como eu acho que deveria, principalmente por essa história tratar tanto de valores como a relação familiar e a própria timidez de Ruby. Deb não desenvolve a personalidade do Travis, e ele pra mim é um completo estranho, tanto que nem o culpo pelas suas atitudes inconsequentes, já que não sei quase nada sobre ele.
Além da 'falta de personalidade' de todos os personagens, outro ponto que me incomodou muito foi a superficialidade que a autora dá ao desfecho do romance e das atitudes finais de Ruby, ela não adentra como devia nesse final, e pra quem passa o livro inteiro morrendo de amores por Travis ela aceita muito fácil o afastamento dele, como eu disse, a personagem é superficial. E outra, eu não acreditei nesse romance, me pareceu uma coisa falsa, sem liga, sem entrosamento, sem vontade, ou seja, ficou muito vago essa relação pra mim.
O ponto positivo do livro, ou seja, o que salvou a história inteira, foi quando Ruby começa a frequentar as reuniões do clube do livro de sua mãe é que a coisa melhora. Nós somos apresentadas a pessoas maravilhosas, divertidas e com muita coisa a ensinar. Eles se propõem a resolver um mistério de uma das integrantes do grupo, e ai sim, é que começa a diversão e o verdadeiro amor do livro. Por mim, o livro podia ter contado a história que é trabalhada nas Rainhas Caçarolas, já valeria a pena, e com certeza o livro seria muito melhor do que foi.
O livro não é ruim como a minha primeira experiência com um romance da autora, pois tem os pontos altos da história que eu citei acima, mas eu temo que se não fosse por esse grupo de leitura a história teria sido péssima, pelo menos pra mim. A escrita da autora evoluiu demais, ela não fica enrolando como no primeiro livro, e talvez eu daria mais uma chance para ela, já que no meu ponto de vista ela evoluiu muito.
Enfim gente, a capa e a diagramação do livro estão impecáveis, como sempre, as páginas amareladas dão aquele toque especial, a capa super bem trabalhada, e os detalhes internos do livro são uma fofura só, que te fazem suspirar pelo livro.
Então gente, quem gostou do livro? Quem já leu? Quem quer muito ler?
Comentem.
Beijos, até mais.
Depois de ouvir a tua opinião não fiquei com vontade nenhuma de ler livros da Deb Caletti . Talvez se alguém me emprestar um livro eu leia, mas não fiquei nada empolgada :s
ResponderExcluirLove,
www.fofocas-literarias.blogspot.pt
Realmente o que salvou o livro foram as velhinhas, gostei da virada que o enredo deu, pois se ficasse preso em Ruby e seu romance furado, não teria sido uma boa leitura. Bjos!!
ResponderExcluirCida
Moonlight Books
Eu quero participar mesmo ouvindo tantas coisas ruins sobre o livro.
ResponderExcluirAna.
http://umlivroenadamais.blogspot.com.br/
Eu me sinto assim, a mais pentelha do universo quando vejo que muita gente se agrada com um livro e eu não porque a escrita do autor não funciona.
ResponderExcluirFiquei assim no fim de semana (só que diferente de ti, eu achei que ia amar). Li O diário de Suzana para Nicolas e... todo mundo amou e favoritou aquele livro. Achei um romance normal.
Achei que os capítulos curtos não combinaram muito com o estilo da história (algo que funciona com os policiais dele). Que embora a história seja cheia de sentimento, ela não me atingiu com a escrita em si a profundidade que deveria ter (pode ser pelos próprios capítulos curtos).
E honestamente, o autor que decide o que fazer com sua criação, mas achei bem estúpidos alguns pontos como o motivo do cara enviar o diário e o que resultou no fim do próprio diário. Achei incompatível a ação dos personagens diante de uma situação que eles já consideravam delicada e estavam de sobreaviso.
Enfim...
viajei no meu comentário da tua resenha.
liliescreve.blogspot.com